Love, hate, drama, and much more in the end…

Hoje assisti o último episódio de uma das poucas séries que me conquistou inteiramente. Foram 8 temporadas, repletas de emoções e loucuras vindas das mulheres mais desesperadas da cidade. Para alguns, foi provavelmente mais uma série fútil, mas para aqueles que acompanharam os dramas, as alegrias, as tristezas, e claro, os poucos mais importantes momentos de sensatez das personagens de Desperate Housewives, sabem, que a série vai sim fazer falta, para alegrar aqueles dias em que parece que o mundo está desabando.

Não sei vocês, mas eu ao assistir uma série, normalmente me irrito, deixo de lado e depois de tempos volto a assisti-la, na esperança de minha irritação ter passado. Mas com Desperate Housewives isso não aconteceu. Foi a primeira série que em nenhum momento me irritei, talvez pela quantidade exorbitantes de personagens centrais que a série engloba, não tive tempo de me irritar com um, apesar da pouca afeição que tinha por algumas delas, no geral, todos tinham alguma característica que me atraia, e outra que detestava, e as personagens eram bem marcadas por suas características, tanto boas quanto ruins.

As 5 primeiras temporadas eu assisti de uma vez, baixando, foram horas e mais horas gastas na frente do computador, esperando ansiosamente o próximo episódio, e depois fui acompanhando semanalmente quando saia mais algum episodio das temporadas recentes até assistir ao último episódio da 8 temporada, há exatos 20 minutos.

Nossa como chorei! Eu estava essas últimas semanas reclamando da minha incapacidade recente de chorar, que mesmo coisas tristes acontecendo me parecia impossível que saísse uma lagrima de meus olhos, e quão triste era me sentir triste e não conseguir realmente por pra fora tudo o que me afligia, nem mesmo músicas que antes costumavam me fazer ficar inchada agora nem ao menos tocam meu coração.

Em fim, como chorei nesse último episódio, chorei pelo final da série, chorei pelas peronsagens, chorei por tudo e mais um pouco, não que o final tenha sido triste, pois em Wisteria Lane, toda tristeza é seguida de felcidade, todo felicidade trás um novo drama, e todo drama contém alguma ação, e toda ação acaba por tornar a trama toda da vizinhança ainda mais interessante. Em fim, chorei por mim, chorei por elas, chorei pelos que passaram, pelos que voltaram, pelos planos que deram certo, pelas promessas cumpridas, e também pelas que nunca acontecerão.

Definitivamente, quando uma série é realmente boa, ou melhor, realmente te toca, fica difícil se despedir, e é com muita dor no coração que tenho que dar adeus a essa série linda, que me acompanhou e me inspirou durante os últimos anos.

Hoje fico carente de personagens marcantes, situações hilariantes, segredos misteriosos e dramas exagerados. E digo para quem achar que estou sendo dramática, talvez esteja, mas aposto que todos podem se identificar com pelo menos uma das donas de casa desesperadas, dos maridos pacientes e trabalhadores, dos vizinhos intrometidos, dos filhos certinhos e dos bagunceiros rebeldes. É uma série que atende todos os gostos, tornando-se fácil para todo mundo se identificar e amar cada uma das personagens.

Se puder assistir, acredito que não vá se arrepender.