Bom, como todos sabem, eu meio que viciei nas histórias sobre Avalon, por esse motivo, sai atrás de todos os livros da autora que contassem algo sobre esse lugar místico. Enquanto buscava os livros pela internet, descobri que existiam 11 livros que totalizavam e completavam uma saga incrível que eu morreria para ler. Descobri também que apesar de não terem escritos em ordem e também serem livros independentes – apesar de As Brumas de Avalon e A queda de Atlântida ser contado em trilogias – os livros em si, são compreendidos fora de um contexto cronológico, mas ficam melhor explicados se lidos em ordem, então, decidi ler em ordem e é por aqui que começa minha descoberta desse mundo lindo e apaixonante.

A história do livro A queda de Atlântida se dá em duas partes, o livro I, também chamado de a teia da Luz, e o livro II – A teia das trevas. O primeiro focado na sacerdotisa da Luz e irmã mais velha, Domaris. E o segundo, na sacerdotisa “das trevas” e irmã mais nova, Deoris. Filhas de Talkannon, um dos administradores do Templo da Luz.
Decidi falar dos dois como um único livro, pois acredito que eles separados percam toda sua magia, além do que, sinto que os livros são como as duas irmãs, embora sigam por caminhos diferentes, estão no bom e no mal, sempre juntas.
Em A teia da luz, nossa protagonista é Domaris, uma dos doze acólitos, sacerdotes e sacerdotisas escolhidos, pelos talentos e beleza, sendo treinados para que se um dia algo de ruim acontecer, os doze acólitos seriam capazes de re-contruir todo o ensinamento do templo. Já em A Teia das Trevas, a protagonista passa ser Deoris, que escolheu um caminho diferente ao de Domaris, quando ambas se afastaram. Deoris, escolheu servir aos túnicas cinzentas, sacerdotes que praticavam a arte da magia que muitas vezes era mal vista pelos outros sacerdotes do templo da Luz.

Embora as duas tenham escolhidos caminhos diferentes, e muitas vezes opostos, suas escolhas, bem como daqueles que estão ao seu lado, influenciarão nos acontecimentos que decidirão o futuro do mundo.
A história da inicio quando Mikon, príncipe de uma terra distante (Atlantida), que foi considerado morto, chega ao templo da luz, levado pelo pai das meninas, que diz tê-lo encontrado na praia. Mikon passa a viver no templo da Luz, e Deoris, é designada para ser sua escrivã, já que ele estava cego, devido ao tratamento que recebeu dos chamados túnicas negras, sacerdotes que usam a magia para o mal. Mikon estava fraco, porém era o herdeiro dos poderes de Ahtarrath, e se ele morresse sem deixar um herdeiro, os poderes passariam para seu irmão, que traiu a terra antiga, em troca de salvá-lo. Deoris e Domaris ficam próximas do príncipe, e assim, gradativamente o relacionamento que existia entre elas começa a mudar, fazendo Deoris escolher um caminho diferente do que Domaris gostaria.
Em meio as paixões, crenças, desgostos, ilusões, sonhos e esperanças das duas garotas, o fim de Atlântida se torna previsto e mesmo quando estavam em caminhos completamente opostos e a amizade entre elas parecia reduzida as cinzas, ambas se unem para um objetivo maior, condenando a si mesmas a uma vida após a outra de eterno sofrimento.

Bom, não sei se consegui explicar muito bem o livro, mas é bem interessante, a forma como as personagens são abordadas, e como são opostas em muitos aspectos. Marion Zimmer Bradley consegue mostrar detalhe por detalhe de como duas pessoas podem ter os mesmos ensinamentos mas serem completamente diferentes. Para ser sincera, eu não gostei da Domaris! Hehe Achei-a meio metida, orgulhosa e por vezes até insuportável e mimada… Por outro lado, Deoris, que é considerada rebelde, é muito mais humilde e cabeça aberta, apesar de ser muito orgulhosa também, e engraçado que apesar de não gostar da Domaris e ser fã da Deoris, eu sou mais parecida com a primeira, e apesar de durante quase todo o livro ter odiado me parecer mais com ela, teve momentos em que me orgulhei de ser parecida com ela, pois varias vezes ela acabou deixando de ser mimada e arrogante para ajudar Deoris, mesmo que isso significasse perder tudo que tinha. É como uma prova de amor entre as duas irmãs, muito comovente.
Bom, é isso, no geral, eu adorei, apesar de sentir que faltou um pouco da paixão que recheia os outros livros da autora.

e por hoje é só! hehe até a próxima!

5 respostas a “Resenha: A queda de Atlântida de Marion Zimmer Bradley”

  1. Oii. Estive navegando por aí e achei o seu blog. Então tive que comentar. Que blog lindo! Amo muito Sailor Moon! Parabéns viu.

    Essas histórias parecem ser bem interessantes. Gosto muito de aventura, reis, coisas místicas.

    Bjus

  2. Eu nunca li Avalon, mas morro de vontade qndo eu era pequena minha mae nao alugava o filme alegando que eu ia dormir no meio haushauhaus

    mas eu tenho que assistir (e ler tb!) sempre esteve na minha lista, vou aproveitar as ferias de agosto pra fazer algo util esse ano hehehe

    eu tenho medo dos parisienses, ainda mais pq eu nao falo nada de frances hasuhuhs mas eu vou com unsa maigos que falam *-* nao vejo a hra de ir pra espanha tb!
    beijooos

  3. Yoooo! Vim agradecer pela visitinha e dizer que já te linkei ^^ nê, eu AMO livros e nunca tinha ouvido falar desses, achei bem interessante, por mais que eu não curta muito essa de coisas misticas :3 Aliás, o layout ficou super fofo! Amei! Muito lindo mesmo :3 Continue postando e eu continuo lendo ^^ Bye!

  4. desde que eu li o avalon hitgh da Meg cabot eu me apaixonei por histórias sobre AVALON hahaha e um monte de gente jah me indicou as brumas de avalon, fato rsrs. Valeu pelo coment lah no blog, e pelas dicas, bjão!

Os comentários estão fechados.